Nos dias que correm, o
ambiente empresarial tende a ser cada vez mais exigente, seja pelas
necessidades do mercado ou pelas exigências dos empregadores.
É essencial ser um bom
profissional (de preferência o melhor
naquilo que fazemos) se queremos ter sucesso, mas será que isso chega?
Num contexto em evolução, o
mundo dos negócios exige uma actualização constante das nossas competências e
dos nossos talentos, de forma a conseguirmos acompanhar as mudanças e nos
tornarmos parte integrante das mesmas.
Nesse sentido, já não basta
sermos muito bons naquilo para que nos contrataram. Se queremos fazer a
diferença e ser reconhecidos como mais-valias para as nossas equipas, para os
nossos empregadores e para as empresas que representamos, devemos praticar
aquilo a que eu carinhosamente chamo de “Princípio
da Elasticidade”.
O Princípio da Elasticidade consiste em irmos além das nossas funções
profissionais básicas estabelecidas e sermos a “força de vendas” em toda e
qualquer circunstância.
Trata-se de sermos profissionais
visionários, capazes de identificar pontos a melhorar no nosso contexto
profissional, e sempre que a ocasião surgir, exercermos a acção necessária para
por em prática tais melhorias, com vista à satisfação dos clientes e atingir
das metas estabelecidas.
Enquanto profissionais, temos
responsabilidades essenciais para com a equipa em que nos inserimos e para com
os clientes que servimos.
Quanto mais coesa for uma
equipa, mais eficaz ela se torna. Enquanto animal social, o Homem tem a
necessidade de viver em harmonia com os seus pares, até para que as relações se
estreitem e a entre-ajuda prevaleça.
Em ambiente empresarial, este
conhecimento passa obrigatoriamente pelo Princípio da Elasticidade.
Para que a equipa tenha
sucesso no seu propósito (fazer mais vendas, oferecer um atendimento com mais
qualidade, etc), é vital que os seus membros sejam capazes de responder aos
desafios apresentados, dotando-se de flexibilidade para cumprir quaisquer tarefas
que haja necessidade de garantir.
Da mesma forma que um gestor
de Recursos Humanos deve ser capaz de interceder se houver necessidade de
atender os telefones, porque a recepcionista ficou doente; um técnico de
informática deve ser capaz de liderar e motivar a sua equipa num momento de
mudança de abordagem ao mercado, ou um gestor de departamento deve ser capaz de
promover a venda junto de um cliente em dúvida – cada um de nós é essencial
para o sucesso da empresa que representamos, e consequentemente do nosso
próprio sucesso.
O Princípio da Elasticidade
diz-nos isso mesmo: que devemos ter a capacidade de ser flexíveis, elásticos, e
identificar os cenários que aparecem pelos olhos das outras pessoas (e não apenas do nosso ponto de vista). Sendo
pro-activos na procura de soluções, de melhoramentos, seremos capazes de
promover um serviço de qualidade para com colaboradores e clientes.
E mais do que isso! Seremos capazes de inspirar
outros a terem a mesma abertura perante as dificuldades.
Não há como “arregaçar as
mangas” e fazer o que tem de ser feito. Tanto na carreira, como na vida.
Se nos cingirmos apenas e tão
somente às tarefas que nos foram designadas pelo lugar que ocupamos, rapidamente
seremos ultrapassados por alguém cuja visão inclua os colegas, os superiores, e
os clientes.
É pela entre-ajuda e partilha
de responsabilidades que seremos capazes de fazer a diferença no mercado –
provando a cada instante que os clientes nos preferem por sermos os melhores.
Porque um Homem sozinho não faz “a revolução”.
Mas um Homem com amigos pode mudar o mundo.
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