terça-feira, 7 de maio de 2013

Empresa cria carro voador que decola como helicóptero


Você provavelmente já presenciou a cena: um motorista dá uma fechada em outro, ouve um insulto, revida e o desfecho, daí para a frente, é imprevisível. Com sorte, não vai além de um bate-boca. Mas não raro a coisa termina em socos e pontapés. Ou até, em um ou outro caso, em um tiro que leva à morte um dos motoristas. Há uma preocupação crescente em investigar as causas desse teatro do absurdo urbano. Por que ele está se tornando mais comum. Nos Estados Unidos, as estatísticas são claras e chocantes. Segundo a Associação Automobilística Americana, o número de incidentes em que uma pessoa tenta matar ou ferir outra por causa do trânsito cresceu 50% entre 1990 e 1996. Todo ano, 1 500 americanos morrem por esse motivo.
No Brasil, não há estatísticas, mas a violência sobre rodas também está em alta, afirma o psicólogo do trânsito Antônio Fajardo Amaral, da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro. “A tensão social crescente tende a explodir em engarrafamentos cada vez maiores e mais comuns.” Com isso, diz Antônio, os conflitos no trânsito devem estar contribuindo significativamente para os 750 000 acidentes registrados no país, em 1999, com 250 000 mortes.
Diversas pesquisas no mundo inteiro buscam diagnosticar corretamente o problema para tentar evitá-lo. Para alguns, a questão é biológica. Motoristas de pavio curto, afirma o neurocientista americano Emil Cocarro, da Universidade de Chicago, têm carência de serotonina, um neurotransmissor que, numa situação tensa, retarda a reação dos brigões e lhes dá tempo de refletir. Na falta do moderador cerebral, as respostas tendem a ser intempestivas, para não dizer selvagens.
Mas a maior parte dos especialistas postula que a agressividade tem raízes sócio-psicológicas. Uma explicação comum é a de que, isolado dentro do carro, o cidadão perde as referências usuais da sociabilidade. É razoável: face a face, pode-se perceber pela expressão do rosto se alguém agiu sem querer e perdoar. Mas o motorista nem sempre vê o rosto do vizinho, o que prejudica a negociação facial e gestual. A sensação de força e de impunidade conferida pelo carro também favorece a hostilidade.
Traços culturais agravam esse quadro, segundo o psicólogo americano Leon James, da Universidade do Havaí. É o que acontece nos Estados Unidos onde a sociedade é muito competitiva. “Se um carro corta a nossa trajetória, vemos isso como uma derrota”, escreve Leon em seu livro Road Rage and Aggressive Driving (Fúria no trânsito e direção agressiva), recém-lançado em Nova York.
A revista americana Oldie recentemente relatou uma briga de socos entre condutores de carruagem na Nova York de 1817 para mostrar que a fúria no trânsito não é novidade. De fato: o que há de novo são as condições urbanas deterioradas, que ampliam as situações de estresse e contribuem para a incivilidade

Novo carro voador deve virar realidade nos próximos doze anos. A gestão do fluxo urbano melhoraria e muito mas como os condutores vão se comportar?

Seria importante antes da implantação comercial, campanhas nacionais e internacionais de sensibilização dos problemas enfrentados no trânsito atual. Dessa forma consequências maiores não ocorrerão com frequência no fluxo aéreo. 

Sustentabilidade empresarial faz parte das organizações do futuro e assim espera-se ações coerentes de gestão.

Ilustração de como poderá ser o carro voador Terrafugia TF-X
Batizado como TF-X, o novo veículo decola como um helicóptero. A Terrafugia, empresa norte-americana do Massachussets, anunciou que está desenvolvendo um projeto de carro voador capaz de decolar na vertical. Batizada de TF-X, a inovação deve estar à venda até 2025.

Se virar realidade mesmo, o novo veículo vai decolar como um helicóptero e poderá atingir até 320 km/h no ar, sendo capaz voar por até 800 km sem paradas. Segundo a Terrafugia, aprender a operar o TF-X de forma segura não demora mais que cinco horas. A empresa garante que dirigir um dos carros voadores será menos perigoso do que guiar um automóvel comum.

Quem não quiser esperar pelo TF-X para ter um carro voador na garagem pode encomendar o Transition. Feito de fibra de carbono e com autonomia de vôo de mais de 750 km, o veículo já é oferecido pela Terrafugia, custa 280 mil dólares nos Estados Unidos e pode voar a 185 km/h. Assista agora a animação sobre o TF-X:

Vídeo 1                    

Vídeo 2

Fontes: Exame e Super Interessante

Inputs: Tiago Nunes

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