sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Para que serve uma economia?

Uma "economia", é a maneira segundo a qual as pessoas utilizam recursos para satisfazer seus desejos e necessidades, assim, a economia deveria servir à sociedade.


Aparentemente a idéia atual é que a sociedade serve à economia, pois, à medida que algumas empresas crescem e abrem seu capital, o retorno financeiro ao acionista torna-se o valor mais importante para as organizações.

Essa inversão de valores está implícita na mensagem: "lucro antes, pessoas depois" e tem sua origem no modelo de gestão da era industrial. Na era industrial os principais ativos e impulsionadores da prosperidade econômica eram as máquias e o capital, ou seja, as coisas. Ford resume bem o pensamento vigente na época, quando afirmava que só precisava de dois bons braços, o problema era que o "resto" vinha junto. 

Como as máquinas eram projetadas, construídas e montadas de modo a formar um todo de funcionamento sincronizado, o modelo de gestão da era industrial compartimentalizou o indivíduo da mesma proporção em que fragmentava equipamento e processos. Tal fragmentação, no trabalho, definia que bastava ao homem comparecer com o corpo e com o cérebro na empresa, deixando o "resto", na portaria. Bastava que realizasse tarefas sem questionamentos.

Esse modelo de gestão foi influenciado pelo estilo militar de administração e realização. As guerras tiveram influência decisiva sobre a arquitetura social. 

Atualmente ao conviver concomitantemente com realidades internas e externas às  empresas, o trabalhador do século XXI terá que ser capaz de conciliar os seguintes paradoxos:

1) Adaptar-se a um modelo de gestão que garanta visão antecipatória na geração de vantagens competitivas e retornos acima da média, produzindo cada vez mais com menores recursos.

2) Transformar a melhoria contínua em inovação perpétua.

3) Transformar a ética de retórica em prática.

A sociedade do labor está vivendo uma fase de transição em que, abaladas as tradições antigas, não foram substituídas por tradições novas, essa é a exata definição do termo "crise"

A crise gerada por esse modelo anacrônico de gestão está pondo em risco a perenidade do emprego e a sobrevivência das empresas..

Novos modelos de gestão têm que ser criados baseados na integralidade dos indivíduos, corpo, mente, alma e espírito, considerando suas afetividades, e levando em conta a "percepção de sentido" que está por trás de cada um dos "valores de motivação". O ambiente de trabalho atual, por muitas vezes suprime totalmente o desabrochar do potencial humano. Já que pessoas são seres com várias dimensões, corpo, mente, alma e espírito, as empresas têm que inspirar a busca e a realização do sentido de vida e de princípios. 

É necessário inspirar à ética individual, interpessoal e organizacional. 

Fonte: MBA FGV

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra

               
                              


No Brasil, o dia 20 de novembro representa um importante momento da história, especialmente para 52% da população brasileira, que é representada por pretos e pardos. A data lembra a morte do líder Zumbi dos Palmares, que lutou pela libertação dos negros escravizados, durante o período colonial no país. Apesar da data ter sido instituída como o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra pela Lei 12.519/2011, ainda não é considerada feriado nacional.
A adesão ao feriado ou instituição de ponto facultativo é decisão legal de cada estado ou município. Mais de 700 cidades já adotaram feriado, no Dia da Consciência Negra. A data é considerada como uma ação afirmativa de promoção da igualdade racial e uma referência para a população afrodescendente dedicada à reflexão sobre as consequências do racismo e sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.
Caso seja sancionado pela presidente Dilma Rousseff, o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, será o primeiro feriado do país originário da mobilização do movimento negro e o nono feriado nacional, juntamente com as seguintes datas: 1º de janeiro (Confraternização Universal), 21 de abril (Tiradentes), 1º de maio (Dia do Trabalho), 7 de setembro (Independência do Brasil), 12 de outubro (Nossa Senhora Aparecida), 2 de novembro (Finados), 15 de novembro (Proclamação da República) e 25 de dezembro (Natal).
Há ainda quatro datas comemorativas flexíveis, as quais, embora popularmente conhecidas como feriados nacionais, não são reconhecidas pela legislação brasileira – Terça-feira de Carnaval, Sexta-feira da Paixão, Domingo de Páscoa e o Corpus Christi.

“A luta pela liberdade dos negros brasileiros jamais cessou. Em 1971, um significativo capítulo de nossa história vinha à tona pela ação de homens e mulheres do Grupo Palmares. Lá do Rio Grande do Sul era revelada a data do assassinato de Zumbi, um dos ícones da República de Palmares. Passados sete anos, ativistas negros reunidos em congresso do Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial cunharam o 20 de novembro como Dia da Consciência Negra. Em 1978, era dado o passo que tornaria Zumbi dos Palmares um herói nacional, vinculado diretamente à resistência do povo negro.
Herdamos os propósitos de Luiza Mahin, Ganga Zumba e legiões de homens e mulheres negras que se rebelaram a um sistema de opressão. Lançaram mão de suas vidas a se conformarem com a prisão física e de pensamento. Contrapuseram-se ante às tentativas de aniquilamento de seus valores africanos e contribuíram com seus saberes para a fundação e o progresso do Brasil.
Orgulhosamente, exaltamos nossa origem africana e referendamos a unidade de luta pela liberdade de informação, manifestação religiosa e cultural. Buscamos maior participação e cidadania para os afro-brasileiros e nos associamos a outros grupos para dizer não ao racismo, à discriminação e ao preconceito racial.
Que este 20 de Novembro, assim como todos os outros, seja de muita festividade, alegria e renove nossas energias para continuarmos nossa trajetória para conquista de direitos e igualdade de oportunidades. Estejamos todos, homens e mulheres negras, irmanados nesta caminhada pela liberdade e pela consciência da riqueza da diversidade racial!”

Fonte: Matilde RibeiroMinistra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

domingo, 17 de novembro de 2013

O que é Cloud Computing? O que é um ERP?

O símbolo utilizado pela Internet é tradicionalmente uma nuvem (cloud). A computação em nuvem dissemina o conceito de utilização da capacidade de cálculo, armazenamento e processamento de computadores e servidores que estejam interligados por meio da Internet. Com este conceito, o desenvolvimento de serviços, consulta e armazenamento de dados poderão ser realizados e acessados de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora sem a necessidade de utilização de equipamentos ou programas dedicados. O usuário da Computação em Nuvem poderá acessar seus dados e desempenhar suas atividades através de qualquer equipamento (computador, tablet, celular, etc.) que disponibilize acesso à Internet, daí a alusão à nuvem.


O que é um ERP? (Enterprise Resource Planning)

Os sistemas ERP, também chamados no Brasil de Sistemas Integrados de Gestão Empresarial, controlam e fornecem suporte a todos os processos operacionais, produtivos, administrativos e comerciais da empresa. Eles têm a finalidade de integrar todos os departamentos e funções dentro de uma empresa por meio de uma ferramenta computacional única, com capacidade para suportar as necessidades dos departamentos.

O GERENCIMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTO UTILIZANDO 

UM ERP DE TERCEIRA GERAÇÃO 


O ambiente globalizado em que as empresas operam atualmente é muito complexo e exige velocidade e precisão. Um novo cenário se instala, um novo desafio se apresenta: a necessidade de integração dos processos de negócio entre as organizações de uma cadeia de suprimento visando o desenvolvimento de novos diferenciais competitivos. O objetivo deste artigo é analisar o impacto da implantação de uma nova configuração de ERPs, denominados de terceira geração, no gerenciamento da cadeia de suprimentos. Eles buscam ampliar o escopo do gerenciamento para todos os elos da cadeia de suprimentos e não somente limitado ao ambiente interno. Dentre as conclusões, cita-se esta nova ferramenta da TIC como sendo relevante na obtenção de vantagem competitiva neste cenário de evolução gerencial. O futuro aponta para um cenário de sistemas ERP em nuvem, móvel e com integração total, associada à facilidade operacional, baixo custo de implantação e sem a necessidade de grande estrutura interna da empresa.

                                                                       Introdução

Qual o real motivo para os ERPs serem tão complexos exigindo grandes investimentos de infraestrutura, sistemas e pessoal? Os sistemas de ERP que estão hoje no mercado, de primeira ou segunda geração, foram concebidos com o foco na gestão interna das empresas sem a preocupação com o atual ambiente externo globalizado, não vislumbrando a integração e mobilidade. Na verdade a concepção da terceira geração busca quebrar estes paradigmas, porém, será necessária uma revisão sobre a atual estrutura de custos e necessidades dos ERPs, baseada na forma com que os negócios estão sendo estruturados nas últimas duas décadas, além das mudanças do perfil dos novos usuários.

O ERP de Terceira Geração


A quebra deste paradigma não é simples e a migração para esta nova geração de aplicativos ERP, apesar de necessária, exigirá tempo para ser aprimorada. Este novo modelo incorporara as funcionalidades dos ERPs convencionais, migrando para um ambiente Cloud Computing, caracterizado pela quebra da necessidade de uma estrutura interna de TI, não sendo relevante a preocupação com gastos para manter o servidor dentro da empresa.


Para ser considerado um ERP de terceira geração, onde a possibilidade de uso não estará restrita as grandes empresas, algumas questões precisarão ser respondidas:

1 - "Usar e Aprender", em vez de "Aprender a Usar". Os ERPs precisarão ser tão intuitivos como as demais plataformas cloud (Facebook, gmail, skype, etc.) de forma a atender a nova geração “Y”.


2 – “Mobilidade”, deverá ser parte integrante destes ERPs onde, eles deverão disponibilizar, através de APPs, acesso a qualquer plataforma digital (smartphones, tablets, etc.).

3 – “Integração Plena”, a integração plena entre as empresas, de uma cadeia de suprimentos, passa a ser o grande diferencial na utilização de uma plataforma popularizada de gestão empresarial. 


Fonte: Professor Doutor Reinaldo Fagundes dos Santos reinaldof@cis-erp.com.br, Engenheiro Industrial Mecânico pela EEI, Mestre e Doutor em Ciência em Engenharia Aeronáutica e Mecânica, Área de Produção, pelo ITA. Diretor Presidente da CIS-ERP Soluções Gerenciais e Professor e Coordenador no curso de Logística da FATEC de São José dos Campos. Seu Interesse em Pesquisa inclui SCM, Logística, Operações da Manufatura e Teoria das Restrições.


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