sábado, 13 de julho de 2013

O Princípio da Elasticidade

Nos dias que correm, o ambiente empresarial tende a ser cada vez mais exigente, seja pelas necessidades do mercado ou pelas exigências dos empregadores.

É essencial ser um bom profissional (de preferência o melhor naquilo que fazemos) se queremos ter sucesso, mas será que isso chega?

Imagem de  Flickr/theoilman

Num contexto em evolução, o mundo dos negócios exige uma actualização constante das nossas competências e dos nossos talentos, de forma a conseguirmos acompanhar as mudanças e nos tornarmos parte integrante das mesmas.
Nesse sentido, já não basta sermos muito bons naquilo para que nos contrataram. Se queremos fazer a diferença e ser reconhecidos como mais-valias para as nossas equipas, para os nossos empregadores e para as empresas que representamos, devemos praticar aquilo a que eu carinhosamente chamo de “Princípio da Elasticidade”.

O Princípio da Elasticidade consiste em irmos além das nossas funções profissionais básicas estabelecidas e sermos a “força de vendas” em toda e qualquer circunstância.
Trata-se de sermos profissionais visionários, capazes de identificar pontos a melhorar no nosso contexto profissional, e sempre que a ocasião surgir, exercermos a acção necessária para por em prática tais melhorias, com vista à satisfação dos clientes e atingir das metas estabelecidas.

Enquanto profissionais, temos responsabilidades essenciais para com a equipa em que nos inserimos e para com os clientes que servimos.
Quanto mais coesa for uma equipa, mais eficaz ela se torna. Enquanto animal social, o Homem tem a necessidade de viver em harmonia com os seus pares, até para que as relações se estreitem e a entre-ajuda prevaleça.
Em ambiente empresarial, este conhecimento passa obrigatoriamente pelo Princípio da Elasticidade.
Para que a equipa tenha sucesso no seu propósito (fazer mais vendas, oferecer um atendimento com mais qualidade, etc), é vital que os seus membros sejam capazes de responder aos desafios apresentados, dotando-se de flexibilidade para cumprir quaisquer tarefas que haja necessidade de garantir.

Da mesma forma que um gestor de Recursos Humanos deve ser capaz de interceder se houver necessidade de atender os telefones, porque a recepcionista ficou doente; um técnico de informática deve ser capaz de liderar e motivar a sua equipa num momento de mudança de abordagem ao mercado, ou um gestor de departamento deve ser capaz de promover a venda junto de um cliente em dúvida – cada um de nós é essencial para o sucesso da empresa que representamos, e consequentemente do nosso próprio sucesso.

O Princípio da Elasticidade diz-nos isso mesmo: que devemos ter a capacidade de ser flexíveis, elásticos, e identificar os cenários que aparecem pelos olhos das outras pessoas  (e não apenas do nosso ponto de vista). Sendo pro-activos na procura de soluções, de melhoramentos, seremos capazes de promover um serviço de qualidade para com colaboradores e clientes.

E mais do que isso! Seremos capazes de inspirar outros a terem a mesma abertura perante as dificuldades.

Não há como “arregaçar as mangas” e fazer o que tem de ser feito. Tanto na carreira, como na vida.

Imagem de  Flickr/romanrainbow

Se nos cingirmos apenas e tão somente às tarefas que nos foram designadas pelo lugar que ocupamos, rapidamente seremos ultrapassados por alguém cuja visão inclua os colegas, os superiores, e os clientes.
É pela entre-ajuda e partilha de responsabilidades que seremos capazes de fazer a diferença no mercado – provando a cada instante que os clientes nos preferem por sermos os melhores.

Porque um Homem sozinho não faz “a revolução”.
Mas um Homem com amigos pode mudar o mundo. 

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